O presidente do Beira-Mar diz que a candidatura da SAD ao Processo Especial de Revitalização (PER) enferma já de falhas processuais por causa da falta de contas aprovadas.

“O PER pode travar o processo de insolvência desde que seja aceite pelo Juiz. Isso é uma avaliação que o juiz fará mas posso já adiantar que o PER está ferido de ilegalidade porque não há contas aprovadas. Este item é fundamental para além de outras situações.

António Regala, presidente do clube, viu a ausência de Majid Pishyar na Assembleia geral da SAD marcada para ontem mas adiada para 17 de Dezembro, como mais um sinal de falta de empenho da SAD no futuro do futebol profissional.

“Neste momento face ao histórico de mentira e aldrabice destes senhores não considero o PER uma possibilidade de diálogo. Não considero que haja possibilidades nem vontade destes senhores”.

O dirigente do Beira-Mar explica que se o PER avançar o processo de insolvência colocado pelo clube fica suspenso. Regala assume que o clube vive também constrangimentos pela falta de pagamentos ou acordos assumidos pela SAD na altura da constituição.

“Neste momento é o clube que sofre pressões, ameaças e as ações dos credores. O clube é o devedor e o compromisso era de pagamento daquela importância elencada no protocolo que foi feito. Demos liberdade de ser a 32 Group a negociar com os nossos credores. Ao negociar podiam autorizar a pagar em dois meses ou num ano, se houvesse conversa e acordo. Mas nem conversa houve. Não tinham intenção de pagar o passivo”.