A saída de médicos prestadores de serviços nas urgências de Aveiro por salários em atraso fez disparar os tempos de espera e as queixas dos utentes. A administração nega responsabilidades e garante que os problemas ficam resolvidos dentro de dias.

A partir de 1 de Novembro o Centro Hospitalar do Baixo Vouga, que agrupa as unidades de Aveiro, Estarreja e Águeda, vai contar com mais médicos nas urgências. Desde Julho passado, que estava a correr o procedimento de contratação, através de empresas de prestação de serviços.

A falta de recursos humanos agudizou-se com a saída dos médicos temporários que garantiam a urgência de Águeda, ao quinto mês de salários em atraso.

As queixas dos utentes devido ao elevado tempo de espera é que não tardaram a fazer-se ouvir.

A administração hospitalar esclareceu esta segunda-feira que tem as contas em dia com as empresas prestadoras de serviços, não sendo responsável pelo pagamentos em falta.

Quanto aos problemas dos tempos de espera, garante que são pontuais e vão ser ultrapassados brevemente.

O PCP distrital não está descansado e pediu a intervenção do Governo. Um requerimento seguiu através da AR a pedir esclarecimentos do Ministério da Saúde.

Noutra frente de contestação, os médicos de internato colocados em Aveiro exigem a intervenção da Ordem dos Médicos devido ao recurso deste profissionais ainda em formação à margem da lei para suprir carências de recursos humanos.