Carla Rodrigues, deputado eleita pelo PSD, acusou esta terça-feira a Oposição de não saber o que quer do serviço público de Rádio e Televisão. A parlamentar social democrata falava na Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, numa audição ao ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, na qual defendeu a “opção estratégica” assumida pela tutela para o futuro da Rádio e Televisão.
A deputada aveirense acusou a Oposição de ter-se “excluído” deste debate, “preferindo centrar as suas intervenções no financiamento e nos despedimentos, usando os trabalhadores da RTP como arma de arremesso político e semeando o medo e a incerteza nos trabalhadores, sem perceber os efeitos perniciosos desse catastrofismo”.
Para Carla Rodrigues, questões como o financiamento e os despedimentos “não são de menor importância, mas o que estamos a discutir é uma proposta para um novo modelo, um novo contrato de concessão de serviço público”.
“Quanto ao financiamento, o senhor ministro já o garantiu; quanto aos recursos humanos, em muitos setores da empresa há excesso. E não é o Governo que o diz é o conselho de administração da empresa que o assume, assim como os próprios trabalhadores da empresa”, sustenta Carla Rodrigues.
A Parlamentar Aveirense considera que falta aos partidos da oposição uma ideia sobre o serviço público. “A Oposição não tem opções, não tem estratégia, não sabe o que quer do serviço público de Rádio e Televisão, ao contrário do senhor ministro, que nos trouxe uma opção estratégica”.
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