Marques Pereira diz que há desarticulação entre vereadores na Câmara de Aveiro e que o caso do prédio na avenida veio separar os blocos do PSD e do CDSPP. Para o deputado municipal do PS e membro da concelhia socialista essas divisões são notórias noutros aspectos da vida autárquica. “Desarticulação onde cada vez são mais notórios os dois blocos e, pelos vistos, há profundas divergências de actuação entre dois blocos. Outros exemplo é na cultura com a concorrência que é feita pelo Centro Cultural e de Congressos ao Teatro Aveirense. O teatro é gerido por uma vereador do CDS e o CC dirigido por um vereador do PSD. É mais uma situação de flagrante guerrilha interna na maioria o que é pernicioso para a cidade e para uma boa gestão autárquicas”, afirma Marques Pereira.
O deputado municipal disse na crónica “Actualidades” que Élio Maia “tirou o tapete” ao vereador na hora da adjudicação da demolição dos pisos ilegais. E recorda que Miguel Fernandes não é um vereador qualquer. “É presidente da concelhia do CDSPP que está na vereação e na maioria e que sustenta esta maioria. É responsável político muito graduado que espelha a desarticulação que está em cima da mesa e da realidade que é a Câmara de Aveiro”, sublinha Marques Pereira na leitura política de Marques Pereira sobre o caso do prédio com pisos acima do permitido. |