O responsável pelo departamento de futebol do Gafanha confirma a existência de mau-estar pontual mas desmente a existência de demissões no departamento de futebol ou na equipa técnica. Albano Soares diz que depois da derrota em Fermentelos, por 4-2, houve palavras que podem ter sido mal interpretadas mas ontem tudo foi esclarecido em reunião da Comissão Administrativa. “Não há demissões. Reunimos e viemos todos para casa. Até hoje pelo menos. Acho que vivemos em permanente dificuldade e há sempre alguma instabilidade. Há anos que este clube não vive na plenitude da sua estabilidade. Há sempre problemas que têm que se resolver e que cria um mau-estar passageiro mas nada de anormal. Em princípio, tudo tranquilo”, explica o dirigente em declarações à Terra Nova.
O responsável pelo futebol do Gafanha diz que o treinador Paulo Soares continua como treinador e admite que a equipa está esgotada pelas limitações que enfrentou ao longo do ano. Para Albano Soares não é possível pedir mais quando o objectivo no início de época não passava pela subida. “A equipa está algo desgastada por falta de elementos capazes de substituir outros. Há equipas a 16 e 17 pontos do Gafanha. O que é que as pessoas querem? A equipa está no pódio. Para já. O que querem? Se fizerem melhor, assumam-se e apareçam. Assim pode ser que apareçam duas ou três listas. Era óptimo”, sublinha Albano Soares.
O dirigente diz que é fundamental pensar na eleições de uma direcção para substituir uma Comissão criada para seis meses e que já vai cumprir um ano de mandato. “Saímos de uma direcção para uma comissão de emergência para salvar e que foi renovada por mais seis meses. Ninguém pensava ter vida fácil. É uma luta dia-a-dia. A Comissão reuniu com todos os elementos menos um que foi operado. Continuamos unidos”, refere Albano Soares. |