Miguel Fernandes reforça que as preocupações do Executivo Municipal de Aveiro em relação à segurança dos aveirenses são válidas e que, nesse âmbito, foram desenvolvidas diversas consultas e a discussão sobre a instalação de um sistema de videovigilância na cidade.

As afirmações do vereador com o pelouro da Protecção Civil na Câmara de Aveiro, surgem em resposta às críticas da concelhia do Bloco de Esquerda de Aveiro, que depois de um estudo levado a cabo pelo OSCOT, acredita que a Câmara será obrigada a desistir da ideia de implementar um sistema daquele género. Recorde-se que o estudo, pelo Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, revelou que Aveiro está entre as três cidades de Portugal onde os cidadãos se sentem mais seguros.

Em comunicado, Miguel Fernandes relembra a visita da Secretária de Estado da Administração Interna onde foram fornecidos dados oficiais pela PSP relativos a focos de delinquência e dos índices de criminalidade registados na cidade de Aveiro.

O vereador acrescenta que “dessa reunião resultou o entendimento, comum e pacífico, quanto à necessidade actual, bem como das vantagens do sistema da videovigilância enquanto meio auxiliar e de garantia da segurança comunitária em determinadas zonas urbanas” e que “a utilização das novas tecnologias, como a videovigilância, para além da eficiência e redução de custos, possibilitam um leque de usos alternativos (p.ex.: a regulação de trânsito e/ou detecção de sinistros/incêndios) e, por isso, devem ser utilizadas como forma de solucionar e monitorizar os problemas de insegurança”.

Por fim, o vereador afirma-se “consciente dos problemas decorrentes do fenómeno crescente da criminalidade” e “pretende assegurar a qualidade de vida dos cidadãos, no respeito dos seus direitos e liberdades individuais, através da promoção de meios e medidas que garantam a Liberdade e a Cidadania, a exemplo de outras cidades europeias que apostaram na videovigilância em zonas críticas”.