Carlos Costa diz que a ria tem potencial e vai afirmar-se como pólo turístico nos próximos anos. O investigador lembra que a região possui argumentos para ganhar escala e tem oferta capaz de atrair turistas. Diz que os operadores privados vão entrar em força na região: “Os operadores privados, de uma forma natural, vão abraçar Aveiro. Aveiro é uma região de eleição. Temos condições excepcionais em termos naturais, temos um ordenamento muito bom, baixa volumetria, uma universidade de topo, auto-estradas fabulosas, temos o alfa-pendular a chegar e a linha dos caminhos-de-ferro a trazer-nos pessoas, um porto de excelência. Temos tudo e, portanto, Aveiro vai crescer na área do turismo”.

Falou sobre os constrangimentos detectados e diz que é preciso melhorar a articulação de estratégias (vídeo).

Em entrevista ao programa “Conversas” falou sobre a Marina da Barra por ter estado ligado ao estudo de impacto ambiental. Defende uma solução menos agressiva, mais vocacionada para os negócios e menos para a vertente imobiliária: “Indicámos a solução de o reduzir para metade e não avançar num projecto imobiliário. Aquele não é o projecto mais adequado para Aveiro por questões de sustentabilidade ambiental e porque, de facto, nós temos negócios. Temos bons hotéis, bons restaurantes, comércio e entretenimento no centro de Aveiro. Não há razão para manter os turistas afastados dos negócios. Quer seja sob o ponto de vista ambiental, quer sob o ponto de vista económico, o projecto, da forma como está elaborado, não é o melhor e deverá ser repensado”.

Entrevista de Carlos Costa ao programa “Conversas”. Para ouvir hoje, às 19 horas.