A agricultura é a área que regista menos intervenções dos participantes Já as temáticas relacionados com o turismo, o património e as dinâmicas locais nos meios rurais concentram o maior número de participantes. Elisabete Figueiredo, docente e investigadora da UA, diz que o poder político deve dar mais atenção a estas tendências.
O futuro pode passar por áreas como o turismo. “O potencial que é mais frequentemente apontado são iniciativas ligadas ao turismo rural mas pode haver outras. Não conhecemos esses territórios. Há questões da pobreza. Há território excluído em termos políticos e económicos e as pessoas que vivem nesse território também são excluídas”, disse a investigadora no lançamento deste encontro.
Os congressos anteriores realizados nas Universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro (2001), Açores (2004) e Algarve (2007) rondaram seis dezenas de participantes, na esmagadora maioria académicos, e o encontro de Aveiro mobiliza mais do dobro dos inscritos habituais, um terço dos quais são brasileiros. Os congressistas vão pedir “mais apoios financeiros” ao trabalho de investigação como medidas de combate ao abandono do mundo rural. |