O treinador do Beira-Mar recusa as críticas feitas às declarações proferidas antes do jogo nos Açores e antes da Assembleia Geral de sexta-feira, em que alertava para a importância do pagamento dos salários em atraso. Na conferência de sexta-feira, Leonardo Jardim aludia à importância da eleição de uma Comissão Administrativa, mas também do pagamento dos salários. Ontem, em declarações ao repórter António José Bartolomeu, disse que qualquer cenário de rescisão seria sempre mais penalizador para jogadores e treinadores e que não terá colocado como condição o pagamento de dois meses em simultâneo: “Se na última sexta-feira não existisse uma Comissão Administrativa e os profissionais do clube, incluindo-me a mim, tivessem que assumir aquilo que prometeram, que era rescindir os contratos, seriam os mais prejudicados. Ficávamos sem trabalho, sem receber e, eventualmente, sem mercado. Agora já existe uma CA, que já dialogou connosco, já nos apresentou a estratégia em termos da recuperação financeira e de trabalho e continuidade”.
Leonardo Jardim confiante num futuro de estabilidade no Beira-Mar.
António Regala, presidente da Comissão Administrativa, diz que espera ter os salários em dívida pagos até ao próximo dia 8, inclusive o mês de Novembro. Realça os donativos dos sócios e simpatizantes e o pagamento e a regularização de uma dívida da Liga como fontes de receita: “Com os dinheiros dos sócios e mais alguma que veio da Liga já se consegui pagar um dos meses em atraso. Até ao final da próxima semana, estará tudo regularizado. Pagaremos o mês de Outubro e Novembro”.
António Regala, presidente da Comissão Administrativa do Beira-Mar, em declarações ao programa “Segunda Parte”. |