O auditório da biblioteca municipal encheu-se para a abertura da 16.a edição do Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira, que apresentou, no domingo à noite, o documentário “Tropicália”, de Marcelo Machado. Este trabalho explica a influência do tropicalismo na música brasileira.
A “selecção oficial” do festival de cinema de Santa Maria da Feira é composta por seis longas-metragens e por 28 curtas-metragens.
Em termos de “longas”, a competição será marcada pela predominância das primeiras obras. Casos de três filmes brasileiros e do português “Cama de Gato”, de Filipa Reis e João Miller Guerra.
O certame vai apresentar quatro estreias mundiais: “Frineia”, de Aline Portugal; “Púrpura”, de Tavinho Teixeira; “Mar de Fogo”, de Joel Pizzini; e o filme português “O Coveiro”, de André Gil Mata, com narração de Adolfo Luxúria Canibal.
Joel Pizzini será “o realizador em foco” e alvo de uma abordagem à sua obra, que proporcionará um contacto com três cineastas brasileiros: Glauber Rocha, Rogério Sganzerla e Mário Peixoto”.
O debate sobre a obra de João Salaviza – realizador português premiado em Cannes e Berlim - será uma das novidades. Decorrerá no domingo, pelas 16 horas: serão exibidas curtas-metragens deste autor, seguindo-se uma análise segundo três perspectivas: da crítica, do realizador, e de técnicos e actores nomeadamente.
Na sessão de abertura, coube a Cristina Tenreiro, vereadora da cultura da Câmara de Santa Maria da Feira, manifestar o orgulho feirense pela presença na cidade “dos mais altos dignitários do cinema de Brasil e de Portugal”.