Um elogio e uma crítica. O PCP de Ovar elogia a Câmara de Ovar pela fixação em 3% da taxa de participação no IRS. Ainda assim diz que o “ligeiro alívio na carga fiscal de cada contribuinte do IRS não é suficiente para compensar os pesados sacrifícios” que o governo está a impor e vai exigir em 2013.

Em sentido contrário, vai a crítica pelo fato de Câmara e Assembleia Municipal de Ovar não mobilizarem deputados de outros partidos para o encontro que decorreu a 12 de novembro “para tomarem conhecimento da posição dos órgãos autárquicos do concelho, sobre a Reforma Administrativa do Território” e à qual só compareceram deputados do Partido Socialista.

Para o PCP , “essa atitude prefigura uma utilização abusiva da Câmara Municipal para benefício do Partido Socialista”.

O debate que se segue na Assembleia da República vai envolver a votação de todos os deputados, recorda do PCP, para quem “convidar todos os partidos representados no parlamento teria sido uma prova de lucidez que os primeiros eleitos municipais do PS não revelaram”.

Salienta mesmo que “esse sectarismo do PS não ajuda à defesa das freguesias ameaçadas e do Poder Local democrático, que exige a convergência e unidade de todas as boas vontades para derrotar os desmandos do governo”.

Na reunião da concelhia, no dia 22, o PCP valorizou “muito positivamente” a adesão à Greve Geral do dia 14 de novembro provando o “grande descontentamento que graça entre os trabalhadores e o povo em geral pela política de destruição do governo”.