“Este é mais um momento que irá ficar na memória de todos nós como um marco importante na história do Centro Social de Oiã”. Estas foram as primeiras palavras proferidas – no sábado, durante a colocação da primeira pedra do futuro Lar Dr. Fernando Peixinho -, por Maria da Graça Tomás, presidente do Centro Social de Oiã (CSO). Uma obra que, segundo esta responsável, pretende criar novas respostas sociais, aumentando dez vagas para idosos e criando 13 vagas para pessoas portadoras de deficiência, e pretende apoiar 30 utentes no domicílio. O investimento será de 1,6 milhões de euros.

Graça Tomás, defendendo que “se trata do início de uma nova era desta instituição”, clarificou que, “depois de várias tentativas que se prolongaram, teimosamente, ao longo de dez anos, goradas que foram as expectativas da remodelação do lar existente e das lutas travadas nas várias candidaturas e nas diversas alterações a que o projeto atual e final foi sujeito, ultrapassadas as exigências do concurso público e de todos os trâmites, podemos, finalmente, dar início a tão ensejada construção do novo Lar para Idosos e Lar Residencial para Deficientes Dr. Fernando Peixinho”.

Momentos difíceis. Graça Tomás disse ter a consciência de que “vamos atravessar momentos difíceis. Esta é uma obra grandiosa, um projeto ambicioso, mas de todos nós. Com ela poderemos vir a criar 17 postos de trabalho, o que fará do CSO uma das empresas da freguesia de Oiã com um já elevado número de funcionários”.
Recordou “o querer e vontade de ilustres Oianenses que nos antecederam, desde há mais de 50 anos, e cujos nomes, alguns, estão gravados no mural de granito situado na entrada; assim como todos os cidadãos que, anónima e generosamente, contribuíram e certamente continuarão a contribuir com a sua generosidade para algo que é vital para a nossa comunidade”.

Apoios. O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Mário João Oliveira, começou por felicitar o Centro Social de Oiã (CSO), sublinhando que, desde a primeira hora, “sempre acarinhei este projeto, disponibilizando os recursos técnicos necessários”.
Anunciou ainda que a autarquia oliveirense, à semelhança de outros projetos concelhios, vai apoiar o CSO com 15% sobre o valor elegível do investimento. Ou seja, uma verba superior a 200 mil euros. “Isto diz bem, o que se traduz o nosso apoio”, referiu o autarca, destacando a importância do CSO. “Trata-se de uma instituição com muitos anos de história e que tanta gente tem beneficiado do apoio do CSO”, afirmou Mário João, recordando todos os que têm passado pelo Centro Social.
Destacou ainda a importância do momento, afirmando que “hoje estamos aqui a testemunhar um marco importante na vida desta instituição que também se traduzem em mais postos de trabalho”.

Já o diretor regional da Segurança Social de Aveiro, Santos Sousa, também se referiu ao investimento da obra, afirmando que não poderá aumentar o apoio, além do que foi contratualizado.
Finalmente, elogiou o papel dos benfeitores que tornaram possível o CSO, e que, nesta altura, “se dermos a mão, em conjunto, vamos conseguir levar a obra por diante”.

Pedro Fontes da Costa
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