A conviver com a necessidade de vencer, o Beira-Mar não foi capaz de somar o primeiro triunfo esta temporada, mas desta vez não se pode queixar de falta de sorte. Ao contrário, não fossem os “deuses” e Rui Rêgo ter dado contributo importante e, a esta hora, o desalento seria palavra de ordem na equipa “auri-negra”.
Os avisos que iam sendo dados pelo Moreirense de que poderia chegar ao golo vinham-se acumulando, porque Ghilas já havia obrigado Rui Rêgo a duas defesas fantásticas. Isto para não falar de dois lances em que Hugo e Fleurival salvaram “in extremis” a sua baliza. Assim, o golo obtido de uma grande penalidade transformada por Ricardo Pessoa, não foi surpresa.
Saleh, com apenas 18 anos, estreou-se e, quando a oportunidade para marcar surgiu, não tremeu, nem hesitou. Já dentro da área, rodou, tirou um adversário do caminho e de pé esquerdo “fuzilou” Ricardo Ribeiro, evitando a segunda derrota consecutiva, o que não é pouco. Resultado aceitável para o Beira-Mar que, face ao modo como o jogo decorreu, foi mal menor.
|