O vice-presidente da Câmara da Feira, que disponibilizou instalações gratuitas no Europarque para contornar “a falsa questão” da renda da Escola de Turismo local, defende que o encerramento dessa instituição é uma decisão “irracional e absurda”, típica dos “gestores lisboetas”. Recordando que “o único argumento válido” apresentado pelo Turismo de Portugal para justificar o fecho da escola da Feira era o facto de essa funcionar num edifício privado, Emídio Sousa declarou à Lusa: “Esse argumento era um embuste para retirar alunos à escola da Feira e tentar levá-los para a do Porto, e esse aspecto da renda revelou-se logo uma falsa questão mal a Câmara disponibilizou no [centro de congressos] do Europarque instalações gratuitas, enormes, aonde a instituição podia continuar a funcionar sem custos”.
Considerando que o Turismo de Portugal não aceitou a mudança de instalações, o autarca define assim a medida anunciada no Parlamento: “É uma decisão absurda e irracional do ponto de vista económico e do interesse do país, e a própria secretária de Estado do Turismo reconheceu que não há nenhuma razão objectiva para que a Escola de Santa Maria da Feira encerre”.
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