Élio Maia não está preocupado com a necessidade de um inquérito público à construção da ponte sobre o Canal central que está a correr a pedido da Administração Hidrográfica do Centro. Segundo edital conhecido nos últimos dias a população é questionada sobre uma eventual objeção ao projeto por se encontrar em zona de domínio público marítimo.

O autarca diz que esse passo não vai afetar o normal desenrolar da construção. “É uma questão que vamos abordar. Temos a gestão dos canais e por sua natureza também está a ser verificada”. O autarca não quis assumir um calendário para o arranque das obras e foi irónico sobre um lançamento de primeira pedra deixando antever um processo discreto. “Não há lançamentos de primeira pedra e até agora não houve nem inaugurações”. No entanto deixou uma garantia: “A obra está no terreno”.

Dos vereadores do PS chega mais uma crítica à forma como o processo tem sido conduzido. João Sousa diz mesmo que este inquérito estava a ser ignorado pela Autarquia. “Os serviços da Câmara trabalham tão bem neste processo que só no dia 30 de Janeiro se lembraram de que era necessária uma licença do domínio hídrico para fazer a obra e que vai obrigar a que este processo esteja em consulta pública durante 30 dias. Para já inviabiliza o início de construção”.