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06-01-2012

Bombeiros Novos rejeitam cenário de fusão e criticam deputados municipais.


Albuquerque Pinto, presidente da direcção dos Bombeiros Novos, recusa o cenário de fusão de corporações e diz que qualquer ...

Albuquerque Pinto, presidente da direcção dos Bombeiros Novos, recusa o cenário de fusão de corporações e diz que qualquer tentativa iria acabar por custar mais ao Município e ao país. É a reacção a declarações proferidas na Assembleia Municipal de Aveiro na noite de quarta-feira aquando do debate sobre a cedência por parte da Câmara de Aveiro de um terreno, com 13.350 metros quadrados, à Companhia Voluntária de Salvação Pública Guilherme Gomes Fernandes, mais conhecidos como Bombeiros Novos, para o novo quartel. Na altura PSD e PS falaram sobre a oportunidade de lançamento de um debate sobre a possível fusão.

Albuquerque Pinto rejeita e diz que seria asneira. “Um macro corpo de bombeiros para fazer 2500 serviços que é o que fazem as corporações na cidade não poderia ser feito de voluntários. Teria comando profissional com vencimentos ao nível de oficial superior das Forças Armadas. Para pagar uma estrutura destas pagamos as duas corporações ao homens das ambulâncias. Na minha perspectiva é asneira. No PEREC quando um General queria fundir GNR e PSP alguém perguntou se era para fundir ou derreter. As duas corporações têm sítio próprio. Tem 7 freguesias e são corporações boas em qualquer parte do país”, adianta Albuquerque Pinto.

O presidente da Associação Humanitária não deixou de criticar Manuel Prior, deputado municipal do PSD, pela intervenção mantida na última Assembleia Municipal sugerindo que este é momento para refletir sobre a fusão. “Não é de ânimo leve que um sr que é enfermeiro e não sabe o que são bombeiros produz informações daquela natureza. Foi de uma infelicidade total. Para discutir bombeiros comigo tem que crescer. Coimbra tem bombeiros profissionalizados e gasta 5 milhões de euros. Os dois corpos de Aveiro, dinheiros da Câmara de Aveiro, pouco passam de 300 mil euros para os dois”. Não se podem bombardear as pessoas e instituições desestabilizando desta maneira”.


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