| A Universidade de Aveiro (UA) apresentou hoje um novo sistema para  disponibilização de certidões permanentes online, que vai permitir  acabar com os cerca de 40.000 certificados de habilitações emitidos por  ano na instituição. O novo sistema, que surge no âmbito do  programa Simplex, permite que a partir de agora os estudantes e antigos  estudantes da UA possam requerer e obter por via eletrónica certidões  académicas de forma mais simples, mais rápida e a custos reduzidos, sem  necessidade de deslocações e autenticações. Segundo a secretária  de Estado da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, e  com a resolução de “coisas simples como esta, mas que incomodam muita  gente, que se tem feito este programa de simplificação”. Além do  tempo que se poupa para emitir estes certificados, a governante realça  também “o custo dos arquivos” que se deixam de ter, quer na UA, quer nos  destinos onde o papel ali emitido era entregue. Numa primeira  fase, estarão disponíveis certificados de habilitações, certidões de  matrícula e de aproveitamento, mas a breve prazo será possível estender  este serviço a todas as certidões emitidas em papel. O certificado  permanente de habilitações está disponível em Português e em Inglês, é  50 por cento mais barato que o certificado em papel e permite consultas  ilimitadas, através da Internet, durante o prazo de um ano. Um  aluno ou antigo aluno que pretenda um certificado, solicita-o à  universidade e esta faculta-lhe um código de acesso para poder aceder ao  documento no portal da Universidade de Aveiro. Sempre que seja  necessário comprovar as habilitações universitárias, perante qualquer  entidade pública ou privada, bastará que o interessado entregue o código  de acesso ao seu certificado de habilitações, o que dispensa a entrega  do mesmo em formato de papel. Com esta medida estimam-se poupanças  relevantes, para os serviços, que deixam de emitir cerca de 40.000  certificados de habilitações por ano, e para os estudantes, que além das  deslocações aos serviços académicos deixam de ter de fazer e pagar  cópias autenticadas. |