domingo, 2 de Novembro de 2025  09:12
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Publicidade Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Publicidade

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
04-11-2010

Do orçamento do queijo limiano à actualidade.



Daniel Campelo ficou injustamente apelidado como o deputado do queijo limiano.
Em Fevereiro de 2000 fez uma greve de fome no Parlamento, lutando para que fosse devolvida ao concelho de Ponte de Lima (de que era presidente), a marca Queijo Limiano, depois duma multinacional ter adquirido a fábrica que produzia o queijo e transferir a produção para Vale de Cambra. A batalha legal prolongou-se nos tribunais até à semana passada, quando o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto deu razão à Câmara de Ponte de Lima e validando a luta de Daniel Campelo.
O mesmo deputado viabilizou depois em 2001 e 2002 os orçamentos de estado dos governos de Guterres em troca de variadas obras fundamentais para Distrito de Viana do Castelo. A comunicação social, precisando de uma imagem forte, chamou-lhe o deputado do queijo, associando a viabilização dos orçamentos à luta, dita quixotesca, com que o ridicularizaram no episódio que relembrei.
Mas Daniel Campelo tinha razão. Tanto na reclamação da marca do queijo para a sua terra como na viabilização do orçamento a troco de obras para o seu distrito. No primeiro caso, não calou uma injustiça e ganhou na justiça (mesmo passados 10 anos) e no segundo, relembrou à oposição que também deve negociar com o governo. Claro que na altura o PS precisava apenas de um deputado e levou à letra essa necessidade. Foi curiosamente Sócrates que fez a aproximação a Daniel Campelo garantindo a aprovação do orçamento e uma cisão (hoje sanada) no partido de Paulo Portas.
É estranho, que passados uns anos, Sócrates ache que negociar o orçamento é manter as suas posições de partida sem querer ouvir a oposição e que, ao contrário do que fez com Campelo, tentasse negociar, um orçamento muito mais complicado na praça pública. Parece que desejava promover o seu chumbo para puder fugir como fizeram Guterres e Durão Barroso quando se viram apertados.
Também é estranho que o Presidente da República não tenha demitido em tempo um governo que vem mentindo sistematicamente e tenha protelado esta crise até ao limite do impensável.


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®