A Escola Secundária Dom Dinis, de Coimbra, com 311 pontos, é a vencedora da finalíssima da 21.ª edição das “Escolíadas”. O segundo lugar foi ocupado pelo Colégio de Albergaria-a-Velha, que somou 307 pontos, seguindo-se a Secundária Homem Cristo, de Aveiro, com 296 pontos, ficando a Dr. Jaime Magalhães Lima, de Esgueira com o quarto lugar, ao totalizar 294 pontos.
O pódio do concurso foi disputado no passado dia 2 de Junho, durante a Finalíssima das “Escolíadas 2010”, que teve lugar no Velódromo Nacional de Sangalhos (Anadia), numa noite recheada de emoções, luz, talento e magia, partilhada por cerca de três mil pessoas, entre participantes e público.
A Finalíssima, considerada por Cláudio Pires, da “ESCOLÍADAS – Associação Recreativo-Cultural”, “a melhor noite de ‘Escolíadas’ de sempre”, foi a primeira sessão, em 21 edições, que contou com quatro escolas em palco. Foram cerca de 500 os participantes, entre alunos e professores, que brilharam nas provas de Teatro, Dança, Música, Pintura, Claques e Cultura Geral.

Alargar “Escolíadas”. Miguel Nascimento, director regional do Centro do Instituto Português da Juventude (IPJ), ao fazer um balanço “muito positivo” do desfecho das “Escolíadas 2010”, disse que o IPJ “está sempre de alma e coração com este projecto, que tem muita qualidade”. O director regional sublinhou que, apesar das dificuldades, é intenção do IPJ alargar as “Escolíadas” a toda a região Centro, se possível aos seis distritos que a compõem”.
Olinda Rio, do Gabinete de Acção Cultural da Direcção Regional de Educação do Centro, responsável pelo júri das “Escolíadas” há 12 anos, disse que a noite de ontem foi de “uma qualidade excepcional”, com escolas “à altura, sendo este um evento com cada vez mais dignidade”.

Edição de 2010 “fantástica”. Terminada que está, em termos competitivos, a edição de 2010, Cláudio Pires afirmou que esta edição de “Escolíadas” foi “fantástica, apesar de nos ter dado imenso trabalho. Mas o que interessa é que se tenham divertido e isso aconteceu”.
Para a “ESCOLÍADAS – Associação Recreativo-Cultural” este foi um ano marcante, como era desejado. Ao deslocar o evento, foi dada sustentabilidade às “Escolíadas”. E a aposta feita no Centro Cultural de Ílhavo “foi ganha, porque foi demonstrado que o evento tem qualidade para uma grande sala de espectáculos e uma grande capacidade mobilizadora”.
Também a aposta no Velódromo Nacional, “inicialmente megalómana”, acabou por concretizar-se: “Foi uma etapa muito difícil e complicada, mas ganha. As escolas tiveram acesso a meios técnicos só disponíveis em grandes concertos. Tiveram tudo, tecnicamente, para brilhar”.