O BE de Aveiro insurgiu-se contra a alegada distribuição de lugares na Câmara e cargos nas empresas municipais por familiares e correligionários partidários. Em causa, um concurso público que permitiu a vinculação de elementos de nomeação política no gabinete da presidência, incluindo a esposa do vereadora das finanças e um adjunto. Mas, também, responsáveis em empresas municipais ligados ao PSD e CDS.

“Sabemos que há enorme mau-estar entre funcionários. Temos recebido várias denúncias de funcionários dizendo que há, agora, vereadores em regime de lua de mel permanente. Sabemos que houve um concurso público em que familiares de membros do executivo foram contratados. Élio Maia disse que ia acabar com empresas municipais e 6 anos depois continuamos com administradores recentemente nomeados”, denunciava Nelson Peralta numa acção de denúncia que deixou tachos à porta dos Paços de Concelho.

“Vamos deixar tachos para que Élio Maia possa entregar tachos aos amigos sem que seja gastar dinheiro do erário público porque esse dinheiro será bem melhor gasto noutras questões e emergências sociais”. Para o BE, num Natal de todas as dificuldades para quase todos os portugueses, a Câmara de Aveiro destaca-se pelo contraste, apenas com facilidades para gente dos partidos.