A Assembleia-Geral dos trabalhadores do Porto de Aveiro, iniciada às 8h00, promete ser longa. Reúne estivadores da empresa de trabalho portuário que enfrentam o processo de insolvência da empresa e outros trabalhadores afectos à estrutura sindical. Em análise há, ainda, queixas de que haverá tarefas em zona portuária desempenhadas por funcionários exteriores a este tipo de função num quadro social que ameaça fazer perigar a “paz social” em zona portuária.

Há cerca de 70 trabalhadores apanhados neste processo e as relações laborais em ambiente portuário prometem “aquecer” o ambiente no arranque de 2012.

Ao pré-aviso de greve já anunciado para algumas horas de trabalho diário poderá adicionar-se, hoje, um quadro de certezas quanto à opção pela paralisação.

Os receios manifestados pelas administrações portuárias em Portugal começam a ganhar força uma vez que os trabalhadores estarão mesmo na disposição de lutar pelos postos de trabalho e pelos direitos conquistados ao longo de anos como oposição à “flexibilização” defendida pela troika.