O autarca de Ílhavo garante que vê condições no desenvolvimento de projectos como o aldeamento da Vista Alegre ou o loteamento dos terrenos da antiga Empresa de Pesca São Jacinto, na praia da Barra, mesmo em ambiente de crise. Ribau Esteves diz que os estudos prévios aprovados na semana passada abrem caminho aos projectos e que os promotores demonstram vontade e capacidade de desenvolver as obras.

O edil não acredita que possam tornar-se casos adiados como a Marina da Barra. “Estamos a falar de intervenções de montante muito inferior à Marina da Barra. No seu conjunto são grandes. Só o edifício da unidade hoteleira da Vista Alegre (na foto) custa 6 milhões de euros. É a estimativa. Cada uma das empresas fará a sua leitura do mundo. Posso dizer, e só direi isso, que há grande determinação das duas empresas em executar num futuro próximo estas intervenções que aprovámos”, adianta o autarca de Ílhavo.

A ocupação dos terrenos da “Seca” que operou na zona nascente da praia da Barra e a construção de um aldeamento com hotel na Vista Alegre dependem, agora da Civilria e do grupo Visabeira mas o autarca de Ílhavo acredita que está perante processos sustentados. “Estamos na dependência de nós próprios. Não há nenhum estudo de impacto ambiental para fazer e não faltam pareceres complicados. Esta decisão tem dentro dela os pareceres obrigatórios. Estamos dependentes das empresas fazerem os projecto de especialidade e, depois da aprovação da CMI, licenciar as obras para iniciar a construção e comercialização”, explicava o autarca em declarações no dia em que o executivo aprovou os estudos prévios.