O PS questiona os encargos tidos com a fiscalização do estacionamento e o retorno que tem para os cofres municipais. A Câmara de Aveiro diz que o Partido Socialista inflacionou o número de fiscais. Um debate sobre os custos com funcionários da Move Aveiro. Os encargos com a fiscalização de estacionamento pago na cidade, a cargo da MoveAveiro, poderão estar a absorver grande parte das receitas dos parcómetros. A empresa de mobilidade tem mais de uma centena de fiscais no terreno.

Pedro Pires da Rosa, deputado do PS, pediu esclarecimentos à Câmara na última AM. “A CMA arrecada qualquer coisa como 700 mil euros de receita dos parcómetros e tem despesas de pessoal na casa dos 500 mil euros. É preciso ver bem essa valência da receita e da despesa. Há tantos fiscais, em tanto sítio, que deve ser um custo excessivo. Parece que os fiscais aumentaram de 108 para 141 nos últimos seis anos. Fazem o favor de corrigir porque são os dados que apurei”, disse o deputado socialista.

O presidente edilidade, Élio Maia, garante que na rua andam, em simultâneo, o número de fiscais não ultrapassa os 15. “Na rua, neste momento, estão 15 fiscais. O horário é das 8h00 às 20h00 e houve a necessidade de criar turnos para permitir acompanhamento nessas 12 horas. Cada um fiscaliza de 250 a 300 lugares”, esclarece o autarca revelando que o número de fiscais até é insuficiente no momento em que o município está a duplicar o estacionamento pago à superfície na cidade, com novas zonas de parcómetros.