Os operadores de transporte e muitos camionistas continuam paralisados, em greve, esta segunda-feira, e ao que se sabe, por tempo indeterminado.

Trata-se de um protesto generalizado contra o preço dos combustíveis. Dizem que nestas condições "não é possível trabalhar". António Botelho, Presidente do Núcleo de Motoristas da Beira Litoral (NMBL), em declarações à Terra Nova, fez a denuncia e deixou exemplos, "o meu camião tem 19 toneladas e um depósito de 400 litros, mas é um veiculo pequeno porque se for um com reboque tem um deposito de 1200 litros, portanto, é necessária uma fortuna para atestar os carros", adiantando que "o Governo tem de se convencer que isto está incomportável e estas empresas tem de encostar os carros, não podem efectuar serviço porque é incomportável o preço do gasóleo e agora o problema vai sobrar para os funcionários que vão deixar de receber ordenado no final do mês porque os patrões pararam de trabalhar", disse este camionista.

Camionistas e empresários sem efectuarem qualquer tipo de transporte hoje, em guerra aberta ao preço elevado dos combustíveis. São reivindicações relacionadas com a legislação laboral, o preço do gasóleo e descontos nas autoestradas SCUT.