O Auditório do Centro Cultural da Branca foi o palco escolhido para a apresentação da Formação em Contexto de Trabalho (FCT) de Dança Tradicional Internacional. O espectáculo teve lugar este fim-de-semana, tendo como protagonistas os alunos do 11.º ano do Curso Profissional de Intérprete de Dança Contemporânea (CPIDC), resultado do trabalho realizado com a formadora Mercedes Prieto no Conservatório de Música da Jobra. A primeira parte esteve a cargo dos alunos do 10.º e 11.º ano do Curso Profissional de Instrumentista de Cordas e Teclas que apresentaram Música de Câmara, em Guitarra Clássica (CPICT).
Os alunos do CPIDC apresentaram quatro coreografias do mundo: “Hoe Ana” da Polinésia uma dança que representa a viagem à terra prometida. Seguiu-se “Los Machetes” uma dança do México interpretada aquando do corte da cana do açúcar. “Tanko Bushi” do Japão, dança dos mineiros na extracção do carvão e, por último, uma dança portuguesa com “Toma lá dá cá”, vira da Nazaré.
De acordo com Mercedes Prieto, o objectivo desta FCT foi “dar a conhecer aos alunos diferentes povos, culturas, trajes e instrumentos típicos de vários países do mundo e dar-lhes a perceber a finalidade das danças tradicionais”. Os alunos do 11.º ano do CPIDC aprenderam ainda coreografias de países como a Espanha e Irlanda. “Através da dança tradicional podemos conhecer o outro, criar laços, partilhar, visto que são quase sempre danças de grupo”, acrescentou.
A formadora não poupou elogios às instalações e ao modelo de ensino do CMJ: “É um complexo muito interessante, completo e abrangente onde coexistem três áreas artísticas, a música, dança e teatro, proporcionando uma partilha de experiências”. |