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08-02-2011

Vereadora da câmara de Vagos não renuncia ao mandato.


A vereadora da câmara de vagos recentemente destituída de funções pelo presidente da autarquia, Rui Cruz, garante que não renuncia ...

A vereadora da câmara de vagos recentemente destituída de funções pelo presidente da autarquia, Rui Cruz, garante que não renuncia ao mandato e lamenta não ter sido informada previamente da decisão. Cláudia Oliveira reagiu à sua demissão na última reunião do executivo municipal, realizada no passado dia 1.

Na declaração que leu para a acta, a vereadora independente diz que, face aos acontecimentos que, nos últimos cinco meses, marcaram as dificuldades que lhe foram impostas no que respeita ao exercício das funções para as quais foi convidada, pessoalmente, pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Vagos, o desfecho final não a surpreendeu.

Diz Cláudia Oliveira que, em Agosto de 2010, por decisão do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Vagos, foi privada de um gabinete para desempenhar as funções para as quais havia sido convidada. Ainda assim, diz a vereadora que continuou a trabalhar "com o máximo empenho no sentido de dinamizar e promover a Cultura no Concelho, ultrapassando os obstáculos diários que foram sendo colocados".

Nesta declaração política, Cláudia Oliveira diz ainda que, "na qualidade de vereadora independente, livre de quaisquer interesses ou ambições político-partidárias", orientou a sua conduta "por uma extrema lealdade ao povo" que a elegeu e à terra que a viu nascer.

No balanço que faz aos poucos e árduos meses de trabalho, "não pode deixar de ser positivo". Diz a vereadora que, reduziu "os custos desta autarquia com a cultura relativamente ao último ano do anterior mandato", respeitando "na íntegra o parco orçamento" que lhe foi colocado ao dispor. Mesmo assim, garante ter assegurado uma programação cultural que mereceu, em diversas e repetidas ocasiões, os elogios de muitos vaguenses.

Cláudia Oliveira lamenta ainda que o Presidente da Câmara Municipal de Vagos não lhe tenha comunicado pessoalmente a sua decisão, "refugiando-se num e-mail de agradecimento e no despacho que, no passado dia 21 de Janeiro, assinou, dirigido à Divisão Administrativa desta Autarquia". Nesta tomada de posição, a vereadora fala ainda em "ataques, nalguns casos insultuosos" que, foram sendo feitos à sua pessoa, na sua ausência.


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