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04-02-2011

População contra acesso proposto pela CMA à UT de Lixos de Eirol.


Moradores da freguesia de Nossa Senhora de Fátima, no concelho de Aveiro, contestam o traçado proposto pelo Executivo para o acesso à ...

Moradores da freguesia de Nossa Senhora de Fátima, no concelho de Aveiro, contestam o traçado proposto pelo Executivo para o acesso à Unidade de Tratamento Mecânico-Biológico de resíduos. Os partidos da maioria, PSD/CDS, e os vereadores da oposição ouviram, ontem, na reunião pública, uma delegação da freguesia, com um abaixo-assinado subscrito por 750 cidadãos, recusar o acesso proposto pela Câmara e defender uma solução mais a Norte com passagem na zona florestal.

Posição defendida pelo presidente da Assembleia de Freguesia, Manuel Vieira. “O traçado a Norte para nós tema mais-valia por passar por maior comprimento de zona florestal com menos impacto visual e sonoro. Absorve esses inconvenientes. Por uma questão de ambiente dessas condicionantes o traçado teria essa mais-valia. É evidente que há outras condicionantes Tanto o traçado proposto pela Junta com o traçado proposto pela Câmara atravessam reservas agrícola e ecológica”, adianta o autarca.

O presidente da Câmara de Aveiro receia que as obras da Unidade de Tratamento Mecânico-Biológica terminem sem as acessibilidades uma vez que o final da obra deverá acontecer depois do verão deste ano. Élio Maia espera uma tomada de posição urgente dos órgãos autárquicos da Freguesia de Nossa Senhora de Fátima e os populares receiam que estes atrasos possam vir a legitimar uma decisão da Câmara se tomada no limite de tempo útil para fazer avançar os acessos.

Segundo Carlos Lopes, um dos cidadãos presentes na reunião, há questões que não se entendem como a defesa de um traçado que atravessa por duas vezes a futura linha de TGV com todos os custos que as obras de arte implicam. Diz que o vereador Pedro Ferreira está “em dois tabuleiros”, como autarca de Aveiro e administrador da ERSUC, e que a empresa considerará aquele traçado com atravessamentos mais curto.

O debate sobre os acessos já tem cerca de 3 anos e até hoje continua sem existir uma decisão final. O que os populares disseram ontem à Câmara de Aveiro é que não querem a freguesia “cortada” e atravessada diariamente por centenas de camiões do lixo.


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