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06-11-2010

Engenheiros defendem qualificação e inovação como portas para sair da crise.


Os engenheiros defendem que a chave para a revitalização da economia nacional assenta na “qualificação, especialização, ...

Os engenheiros defendem que a chave para a revitalização da economia nacional assenta na “qualificação, especialização, diferenciação e inovação”. Posição defendida, em Aveiro, no XVIII Congresso da Ordem dos Engenheiros. Dizem que apostas que potenciem a “mão-de-obra barata, a energia baseada nos combustíveis fósseis e o facilitismo” no sistema de ensino devem ser “banidos da sociedade”. As conclusões foram expostas pelo Vice-Presidente Nacional da Ordem dos Engenheiros, Victor Gonçalves de Brito, no encerramento do XVIII Congresso da Ordem dos Engenheiros.

O Vice-Presidente Nacional da Ordem dos Engenheiros assumiu que “a recuperação económica portuguesa será lenta e exige soluções diferentes das adoptadas em crises precedentes” mas desafiou os presentes a encararem-na como “uma oportunidade para corrigir erros e possibilitando novas formas de entendimento entre os agentes económicos” sublinhando que “os Engenheiros, tal como o fizeram no passado, demonstraram neste Congresso que têm soluções e que estão à altura dos desafios que a sociedade portuguesa tem de enfrentar”.

O responsável lembrou que “a realidade do tecido empresarial nacional, com a pulverização de PME industriais, tem de ter reflexos nos conteúdos programáticos dos cursos superiores de Engenharia” e afirmou que “as alterações no ensino superior e a massificação não devem induzir a adulteração de padrões de qualificação profissional”, sublinhando a importância de uma sólida formação de base na preparação académica do Engenheiro, à qual deve aliar-se “uma formação especializada e complementar nos domínios do empreendedorismo, economia e gestão, comunicação, língua e culturas estrangeiras”.


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