A Associação Empresarial de Águeda (AEA) pediu a José Sócrates o adiamento por um ano da entrada em vigor do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, vulgarmente conhecido por Código Contributivo. Para a estrutura liderada por Ricardo Abrantes, “neste momento, as PME’s estão a enfrentar aumentos drásticos dos custos de produção resultantes do agravamento do preço da energia (principalmente do gás natural), bem como a subida generalizada do preço das matérias-primas” e por isso acredita que o Código Contributivo vai contribuir de forma significativa para o agravamento das dificuldades actuais das PME´s estabelecidas no país. Ricardo Abrantes tece duras críticas ao Código Contributivo que considera “uma solução do possível” para as contas públicas (porque representa um aumento drástico dos impostos), mas uma “verdadeira aberração para a competitividade do país”. Diz que para entender esta posição, os decisores de política económica, fiscal e laboral devem descer, “pelo menos uma vez, ao mundo real, ao mundo do trabalho, da produção e da competição onde se faz o que é capaz”. |
