Às queixas das instituições particulares de solidariedade social sobre o aumento das tarifas da água responde a administração da Águas da Região com a certeza de que o lucro não pode ser apontado como o centro de toda a actividade da empresa. Sérgio Lopes lembra que os concelhos que mais sentem as mudanças são os que tinham tarifas mais baixas e que nesses casos eram os orçamentos das autarquias a cobrir os prejuízos. Assegura que há cuidados especiais com Instituições de Solidariedade Social e vai mais longe ao afirmar que há um limite nos lucros. Por isso, diz, os ganhos de eficiência reverterão, a prazo, para os cidadãos dos 10 municípios da região.

“O contrato de gestão prevê que os resultados não possam ultrapassar determinado nível. Isso limita um pouco essa ideia de que os preços podem subir porque à empresa interessa o lucro. Nesta empresa o lucro interessa só na medida em que está previsto. Se for mais eficiente do que aquilo que estava previsto é excelente para os consumidores porque vão pagar menos”, adianta Sérgio Lopes, administrador da empresa Águas da Região.