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02-05-2007


Aveiro - Auditoria externa sossega PS e preocupa maioria PSD/CDS

A auditoria externa à gestão do Município de Aveiro, no mandato anterior, veio confirmar à maioria PSD/CDS que a situação é "dantesca", enquanto o PS considera que desmente o "quadro tempestuoso" que foi apregoado.

Apesar da reunião pública da autarquia ter sido antecedida de uma exposição técnica dos resultados aos vereadores, maioria e oposição não se entendem na leitura dos números da auditoria apresentada.

Para o PSD e CDS, é a confirmação de que a capacidade de investimento deixada é "quase nula", enquanto para o PS revela que o passivo exigível em Novembro de 2005 era de 168 milhões de euros, o que estava nas expectativas do anterior executivo que liderou e impõe uma mudança de atitude do actual.

O vereador socialista Marques Pereira levantou a questão na sessão camarária, afirmando que "os resultados da auditoria não se comparam com o quadro dantesco propalado pela maioria, já que o montante do passivo do grupo municipal, correspondendo a dívidas mais provisões, exigível a 22 de Novembro de 2005, é de 168 milhões de euros".

"Quando este executivo tomou posse disse que estava preparado para lidar com esse passivo, pelo que, a partir de agora, não há a desculpa do que se deve e Aveiro não pode ficar parada", afirmou Marques Pereira.

O presidente da Câmara, Élio Maia acusou o vereador socialista de não espelhar o que havia sido apresentado, já que "o passivo registado, contabilizado e assumido do grupo municipal foi estimado em 201 milhões de euros", a que acrescem "49.2 milhões euros de compromissos registados mas não realizados e ainda um conjunto de situações que não é possível objectivar e que rondará os 30 milhões de euros".

"Somando as três parcelas chegamos a 280 milhões de euros e a situação é de tal forma que, só em juros e encargos da dívida, temos de entregar mensalmente 1.250 milhões de euros ao banco", disse Élio Maia, esclarecendo que "corresponde a 33 por cento das receitas ordinárias e representa que a cada eleitor o concelho corresponde uma dívida de quatro mil euros".

Marques Pereira insistiu que, "o que se devia no dia 22 de Novembro de 2005 eram 168 milhões de euros, correspondente a dívidas de curto, médio e longo prazo", retorquindo que os "49 milhões de compromissos nem sequer são passivo porque não estão contabilizados".

Os resultados da auditoria externa realizada por uma empresa da especialidade deverão ser apresentados e discutidos pela Assembleia Municipal, aguardando-se ainda o relatório final de uma auditoria realizada pela Inspecção de Finanças, referente ao mesmo período.


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