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13-05-2011

"Estado aceitou pagar 10 mil milhões de euros". BE desafia partidos políticos "pelo fim das portagens nas SCUT´s".


O Bloco de Esquerda denuncia em comunicado que "para introduzir portagens nas SCUT´s o Governo aceitou pagar às concessionárias ...

O Bloco de Esquerda denuncia em comunicado que "para introduzir portagens nas SCUT´s o Governo aceitou pagar às concessionárias privadas mais de 10 mil milhões de euros nos próximos 30 anos´". Contudo, diz, "as receitas das portagens não chegam para compensar sequer metade desse custo".

Antes da introdução das portagens "o Estado devia 178 milhões de euros às concessionárias e com a introdução de portagens, a empresa pública Estradas de Portugal ficou comprometida a pagar mais de 10 mil milhões de euros", sublinhando que "essas estradas ficassem 58 vezes mais caras". Estas são as conclusões de um relatório que está a ser preparado pelo Tribunal de Contas, onde considera a introdução de portagens “ruinosa”.

“Só no Distrito de Aveiro, a Mota-Engil e o BES (Ascendi), vão lucrar quatro submarinos, ou seja, 2 mil milhões de euros a mais com a introdução das portagens”, realça o deputado Pedro Filipe Soares.

O BE apresentará novamente um projecto-lei para revogar as portagens nas SCUTs. O candidato do BE desafiou os restantes partidos políticos que concorrem por Aveiro a estarem desta vez ao lado da economia, do País e dos cidadãos do Distrito e a juntarem-se ao Bloco, "pelo fim das portagens nas SCUT´s". “Não somos apenas contra um pórtico, somos contra uma política que ataca a economia, o bolso das famílias, o desenvolvimento regional e as famílias”. “Estes números demonstram que a introdução das portagens contribuem para o aumento da divida pública ao contrário do que era apregoado. Esta decisão transfere fundos de todos os contribuintes para os entregar aos grandes consórcios privados que exploram essas estradas. É uma decisão que destrói a economia das famílias e que asfixia as pequenas e médias empresas”, considerou o candidato Nelson Peralta. “No total, a Ascendi lucrará mais 5,4 mil milhões de euros e a Euroscut 1,2 mil milhões. E se eles lucram é porque os contribuintes perdem”.

Fica ainda claro que "o princípio de utilizador-pagador é uma farsa. A renegociação para introduzir portagens aumentou em 58 vezes o custo que o Estado tem com essas estradas. As portagens não cobrem metade desse novo custo. Desta forma, os utilizadores das SCUT´s, muitos deles diários, para deslocações pendulares casa-trabalho, passam a pagar duas vezes a mesma estrada: uma nas portagens, outra nos impostos. Pagadores são todos os contribuintes portugueses. As portagens apenas serviram para colocar todos os portugueses a pagar 58 vezes mais aos grandes grupos privados" denuncia o BE em comunicado de imprensa.


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