AUTARCAS ESCOLHEM TRAÇADO QUE MENOR IMPACTO TERÁ |
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A Câmara Municipal de Oliveira do Bairro juntou-se à Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), da qual faz parte, a favor do traçado a nascente da auto-estrada do Norte (A1) para a ligação em alta velocidade (TGV) entre Lisboa e o Porto. De acordo com Joaquim Santos, vice-presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, o traçado A é o menos penoso para o concelho. Trata-se de um traçado que passará nas proximidades do Espaço Inovação e que libertará a zona da Póvoa do Forno. A informação consta do parecer enviado pela CIRA à Agência Portuguesa do Ambiente, no âmbito da consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental, relativo ao troço do TGV entre Aveiro e Vila Nova de Gaia, que esteve em fase de discussão pública até à passada terça-feira. No documento, a CIRA chama a atenção para os "muitos impactes negativos e para a necessidade absoluta de aumentar as medidas de minimização que os responsáveis por este projecto deverão tomar". Impactos. Ribau Esteves, reeleito presidente da CIRA, adiantou à Lusa que a escolha da opção "A" - a nascente da A1 - foi assumida "em consonância com os cinco municípios da região que têm faixas do TGV sobre o seu território". A CIRA alerta para os impactos negativos da "Solução B" (a poente), defendida pela Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE), que irá obrigar à demolição de habitações e indústrias. "Parece-nos que a "solução A" é a que menos problemas irá trazer. No entanto, chamámos a atenção para um conjunto de impactos negativos que esta obra irá trazer e que deverão ser minimizados por medidas que os responsáveis por este projecto deverão tomar", acrescentou Ribau Esteves, presidente da CIRA, na penúltima quinta-feira, no final da primeira reunião do novo mandato autárquico. Pedro Fontes da Costa pedro@jb.pt Diário de Aveiro |
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