COMISSÃO NACIONAL VISITOU HOSPITAL DE ANADIA NA SEMANA PASSADA

O Hospital de Anadia deverá especializar-se na cirurgia do ambulatório (cirurgia que não necessita de internamento), por forma a "rentabilizar o óptimo espaço físico que o hospital tem".

Este é o entendimento da Comissão Nacional de Cirurgia do Ambulatório que, na última sexta-feira, visitou o Hospital José Luciano de Castro, com a finalidade de definir estratégias de incremento deste tipo de cirurgia em Anadia, estando esta unidade hospitalar na lista nacional de hospitais onde esta especialidade está a ser reforçada.

Embora Mário Rui Ferreira, vogal da Administração Regional de Saúde do Centro tenha avançado que esta valência não será uma compensação pelo encerramento das Urgências, admitiu, contudo, trata-se de um dos itens que constava do protocolo proposto ao autarca Litério Marques, aquando do encerramento daquele serviço, e que agora está a ser implementado directamente com a administração do hospital.

A cirurgia do ambulatório contribui para a redução das listas de espera, ao mesmo tempo que liberta camas para outro tipo de intervenções, uma vez que se trata de um tipo de cirurgia que implica menor risco para o paciente que mais rapidamente pode regressar à sua vida familiar e laboral.

Fernando Araújo, presidente da Comissão, avançaria à comunicação social que o Programa do Governo passa por reforçar esta especialidade no Hospital de Anadia.

"Estamos aqui para ajudar a reflectir sobre a melhor forma de evoluir e crescer, para poder proporcionar óptimos resultados aos utentes", diria aquele responsável, sublinhando ainda que "este hospital tem condições para evoluir e especializar-se na cirurgia do ambulatório, tornando-se mesmo na área o hospital de referência para tratar situações como hérnia inguinal, varizes, casos de oftalmologia, fisiatria, otorrinolaringologia e ortopedia".

Segundo José Afonso, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Anadia, no ano de 2007, foram realizadas nesta unidade hospitalar 650 cirurgias, das quais 26% no âmbito do ambulatório, sendo agora a meta chegar aos 50%.

Catarina Cerca

catarina@jb.pt
Diário de Aveiro



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