INFRACTOR FOI IDENTIFICADO PELO SEPNA

Um sucateiro do concelho de Oliveira do Bairro poderá vir a ser condenado pela prática de crime ambiental nos lagos de Sangalhos. De resto, o Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR (SEPNA) já lhe levantou um auto que seguiu para a Inspecção Geral do Ambiente e Ordenamento do Território, incorrendo o indivíduo no pagamento de uma coima que poderá oscilar entre 1500 e 3740 euros.

O infractor terá, alegadamente, despejado, em local protegido, variado tipo de lixo, conspurcando a área protegida que integra três lagos situados na freguesia de Sangalhos, próximo da Quinta dos Kiwis, em S.João de Azenha.

Segundo Sérgio Aidos "o triste e lamentável cenário foi detectado por um habitante de Sangalhos que por ali costuma passear com a esposa, dado que o local tem uma paisagem natural de grande beleza". Assim que teve conhecimento a autarquia foi ao local e conseguiu recuperar correspondência diversa que terá possibilitado ao SEPNA identificar, pelo menos, este indivíduo do concelho oliveirense. O autarca avança ainda que "este local, outrora sucessivamente alvo de crimes ambientais, tem sido, nos últimos anos, preservado graças à intervenção da autarquia que do local, há três anos, retirou muitas dezenas de camiões carregados de lixo".

"Fizemos uma intervenção de fundo e tirámos do local, incluindo de dentro dos lagos, todo o tipo de lixo que se possa imaginar. De seguida erguemos taludes em torno das margens dos lagos por forma a evitar que estes viessem novamente a ser poluídos", avança ainda, concluindo que, "de lá para cá, vamos passando pelo local para ver como estão as coisas que até se têm mantido com normalidade e limpeza."

Sérgio Aidos recorda que, há uns meses atrás, um outro infractor foi identificado pelo SEPNA e punido com coima.

Saliente-se que esta zona natural é composta por vários lagos com grande diversidade piscícola e cinegética.

O autarca pede à população da freguesia que se mantenha atenta e alerte a autarquia, assim que note alguma movimentação estranha no local, por forma a pôr cobro a esta "falta de civismo e de respeito pelo ambiente".

Catarina Cerca

catarina@jb.pt
Diário de Aveiro



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