PROGRESSO AO REFORÇO DAS EQUIPAS DE VIGILÂNCIA E COMBATE

Os incêndios que deflagraram este ano no distrito de Aveiro consumiram um décimo da área ardida no ano passado, anunciou o Governo Civil, atribuindo o progresso ao reforço das equipas de vigilância e combate.

Reportando-se à denominada "Fase Charlie" do Dispositivo Integrado de Defesa da Floresta Contra Incêndios, que decorreu desde o dia 01 de Julho, o governador civil de Aveiro, Filipe Neto Brandão, salientou que "este ano houve uma relevante diminuição da área ardida total, inferior a um décimo da área ardida no ano transacto".

Segundo o responsável, registaram-se este ano no distrito de Aveiro 1.702 ocorrências de incêndios florestais, quatro das quais - em Sever do Vouga, Vagos e Oliveira de Azeméis - foram responsáveis por 75 por cento da área ardida, que ascendeu a um total de 1.887,985 hectares.

No ano de 2005 a área total ardida no distrito tinha sido de 20.081,500 hectares, com um registo de 2.995 ocorrências.

Para Filipe Neto Brandão, a redução da área ardida foi acompanhada de um reforço de meios materiais e humanos, face ao ano passado.

O governador civil apontou para um reforço das Equipas de Combate a Incêndios em 23 por cento e de 67 por cento na logística de apoio ao combate, correspondendo a 50 por cento o acréscimo relativo a Pessoal de Apoio Logístico ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) e ao Centro de Meios Aéreos.

Neto Brandão realçou ainda "a melhoria significativa na organização e funcionamento dos teatros de operações, através da activação precoce e colocação no terreno de postos de comando", reconhecida pelo comandante operacional distrital, António Machado.
Diário de Aveiro



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