Fraca adesão ao protesto contra a demolição do antigo Mário Duarte.
Os proponentes juntaram três pessoas em sinal de luta contra a demolição que está já adjudicada à sucursal portuguesa de uma empresa espanhola.
Dora Lontro e Inês Tafula assumiram a organização de uma manifestação que a claque do clube, alegadamente, terá reprovado pelo timing, quando o processo de transferência para o novo estádio está em curso com a construção do novo complexo desportivo.
Inês Tafula afirma-se surpreendida pela falta de apoio e acusa os supostos representantes da claque de tentarem intimidar a presença de manifestantes.
“Hoje tentamos contestar uma medida da Câmara Municipal de Aveiro que tanto tem dado que falar e tentar dar a voz a todos os contestatários que rejeitam a proposta de demolição do Estádio Mário Duarte. Pelos vistos em vão. Apesar de existir um grupo/movimento na rede social Facebook contra a demolição do estádio, que conta com 1,1 M membros, nenhuma dessas pessoas compareceu à nossa chamada. O que nos causou estranheza. Ainda mais inusitado, foi a maneira como fomos recebidos”.
Nas redes sociais o movimento é criticado e acusado de instrumentalizar politicamente a questão em tempo de eleições. Tem aparentes ligações ao PDR.
As promotoras acusadas de não terem qualquer vínculo ao clube de Aveiro e incentivadas a não levar por diante o protesto.
“O suposto líder da claque do Beira-Mar refutou, dizendo que a nossa presença não era bem-vinda e que a claque, o clube e a Câmara Municipal de Aveiro já teriam acordado que o Beira-Mar passará para o Estádio Municipal, neste momento adjudicado pela Câmara e em condições lastimáveis. Uma verdadeira vergonha para a cidade e o clube. A nosso ver, as declarações do presidente da claque da equipa aveirense, são no mínimo invulgar, dúbia, num ambiente de intimidação com os manifestantes presentes, num assunto que deveria ser também da sua preocupação”.
Diário de Aveiro |