A Câmara de Estarreja diz que o Município é exemplo de equilíbrio orçamental. Fala num exercício de 2015 que termina com a “casa bem arrumada” e que permite iniciar um “novo ciclo de investimento”.
Para além da subida dos níveis de execução do Orçamento de 2015, o Executivo de Diamantino Sabina realça o aumento do investimento global e das despesas de capital, a diminuição de impostos sobre as famílias, assim como o reforço das despesas com a educação e ação social, apoio às famílias, às coletividades e às Juntas de Freguesia. Medidas positivas e bons indicadores que se revelam sob o prisma do equilíbrio orçamental.
Adolfo Vidal, Vice-presidente da Câmara Municipal de Estarreja e responsável pelo Pelouro das Finanças, evidencia a “trajetória de alguns anos em que temos vindo a melhorar e a consolidar” e que culmina num estado de “muito boa saúde financeira, sem dúvida nenhuma”, comprovado pelos “indicadores financeiros positivos”.
A alocação do saldo de gerência de quase 4 milhões de euros e ainda os meios financeiros libertados por força da manutenção de um nível elevado da poupança corrente espelham o Município investidor que somos”, observa o Presidente da Câmara Municipal, Diamantino Sabina.
Em termos de execução orçamental, a despesa paga no ano 2015 atingiu uma taxa de execução de 75,08% (em 2014 foi de 67,10%). A taxa de execução da receita arrecadada situou-se em 92,54% % (em 2014 foi de 87,34%). O saldo a transitar para a gerência de 2016 é de 3.611.522,62€.
Com taxas superiores de receita e despesa global, conseguiu-se igualmente um nível elevado de poupança corrente permitindo libertar meios para investimento e amortização de empréstimos de médio e longo prazo.
Paralelamente, diminuiu a dependência das transferências do Orçamento de Estado e dos impostos diretos. “E mesmo com o alto nível de investimento, continuamos a reduzir sustentadamente a dívida a médio longo prazo”, afirma Diamantino Sabina.
O responsável pelas finanças municipais, Adolfo Vidal, chama ainda atenção para a diminuição do prazo médio de pagamento a fornecedores para 13 dias (reais), quando dois anos antes era superior a 90 dias.
Diário de Aveiro |