Nuno Gonçalo da Paula, de trinta anos, é o mais novo provedor da Irmandade de Santa Joana. Com formação em História, tem editado publicações na área das biografias, bem como artigos científicos e de opinião. Completou em Maio, 25 anos como Irmão de Santa Joana, participando assim desde os cinco anos de idade na Festa da Padroeira. Sucede a Ana Cruz, que se demitira das suas funções em 2014.

Os Irmãos da Irmandade de Santa Joana Princesa tomarão posse no exercício aos cargos dos órgãos de gestão durante o triénio 2015/2018 em cerimónia no dia 24 de outubro. Será em sessão, às 15h30, na Igreja de Jesus, no Museu de Santa Joana de Aveiro. O compromisso dos Irmãos eleitos realizado perante o Vigário-geral da Diocese, monsenhor João Gonçalves Gaspar e com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves.

Já no final do ano passado o Bispo, D. António Moiteiro, homologara uma Comissão de gestão para a comemoração cinquentenária, que encarregara igualmente de realizar a Festa de Santa Joana, em 12 de Maio.

Tendo-se apresentado a sufrágio e eleita uma lista composta por todos os Irmãos que participaram na referida Comissão, os órgãos de gestão da Irmandade são ainda enriquecidos por mais três elementos.

A Irmandade de Santa Joana foi fundada em 1877 e é actualmente constituída por quase cem jovens entre os seis e os 17 anos, nos chamados graus juvenis, sendo os Irmãos mais de 250. Nos actuais órgãos gerentes encontram-se Irmãos das paróquias da Glória, Santa Joana e Vera-Cruz.

A formação dos Irmãos consta no Plano de Atividades como uma das apostas. Para além deste desafio, a Irmandade irá entregar brevemente o óbolo de Santa Joana, proveniente dos donativos dos Irmãos e das caixas de esmolas dispostas junto dos andores da Procissão e do Túmulo da Padroeira em 12 de Maio, e que se destina ao Centro de Emergência Infantil.

Cooperar no processo de canonização de Santa Joana é outro dos desafios a que se propõe, dentro do quadro institucional em que se insere a Irmandade. Continuará esta associação de fiéis na angariação de fundos para suprir as despesas inerentes com as actividades que pretende organizar, muito particularmente as conducentes ao 12 de Maio.