ARGUIDO ACUSADO DE FALSIFICAR ASSINATURAS

Oliveira do Bairro Arguido acusado de falsificar assinaturas em letras Um dos alegados envolvidos num burla comercial que está a ser julgada em Oliveira do Bairro falsificou assinaturas nas letras usadas em várias transacções, de acordo com testemunhos prestados hoje por lesados. Rui Campos (sócio gerente de uma firma de Braga dedicada ao aluguer de equipamentos) atribuiu a falsificação de algumas letras a Hélder C., dado como um dos principais envolvidos num conjunto de 400 burlas. No seu depoimento, a testemunha disse que soube da «falcatrua« quando foi contactado por uma empresa de ar condicionado, que lhe pedia milhares de contos por um negócio que não concretizara mas que fora firmado em seu nome, com pagamento em letras. A tese da falsificação foi confirmada por outra testemunha, Joaquim Eugénio, funcionário de uma empresa de máquinas agrícolas. Joaquim Eugénio garantiu ao colectivo presidido por Paulo Valério que recebeu um cheque endossado por uma empresa da Batalha e uma letra da empresa de Rui Campos, rubricada à sua frente por Hélder C. Segundo o Ministério Público, neste julgamento está em causa uma alegada teia que permitiu a 22 arguidos obter, ou tentar obter, mercadoria sem pagar num valor global superior a um milhão de contos (cinco milhões de euros). O principal arguido neste caso é Vítor I, empresário de 55 anos, natural de Salir do Porto (Caldas da Rainha) e com negócios na Guiné-Bissau, acusado de dois crimes de associação criminosa, 770 crimes de falsificação de documentos, 753 crimes na forma tentada de burla qualificada e 98 crimes de burla qualificada. O julgamento - que decorre na sala da Assembleia Municipal de Oliveira do Bairro - prosseguirá pelo menos até Fevereiro, de acordo com a calendarização já feita, mas na próxima semana não haverá audiências. Até agora nenhum dos arguidos quebrou o silêncio. Lusa (30 Nov / 11:33)
Diário de Aveiro


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