APROVADA ALIENAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO
DO MUNICÍPIO DE ÍLHAVO NA ERSUC

No âmbito do processo de reprivatização da Empresa Geral de Fomento (do grupo Águas de Portugal, responsável pela gestão dos resíduos sólidos urbanos), o Executivo municipal ilhavense aprovou, na última reunião de Câmara, a alienação da participação social que o município detém na ERSUC – Resíduos Sólidos Urbanos do Centro, pelo valor total de cerca de 267 mil euros (25.279 acções a 10,5 euros cada). A Câmara de Ílhavo garante a “salvaguarda dos direitos dos munícipes”, dado que, como explica, a regulação das tarifas é garantida pela ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos e, em simultâneo, a Câmara continuará a fazer parte do Conselho Consultivo da ERSUC.
A autarquia salienta que, “no passado, os municípios detinham apenas 46 por cento do capital, ou seja, em minoria na decisão de gestão, perspectivando-se, no futuro, numa situação mais desfavorável”.

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Oposição diz que a alienação terá custos para os munícipes

Os vereadores do PS votaram contra esta decisão de alienação, tendo em conta que, como referem, sempre manifestaram a sua “veemente oposição à privatização da EGF”.
Os socialistas deixam claro que a privatização da EGF e a saída de Ílhavo do capital social das empresas do grupo “abre as portas à futura privatização das AdP e, em consequência, à passagem para o domínio privado de um bem público essencial”.


Diário de Aveiro


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