“SE FOSSE NU TERIA CASA CHEIA, MAS NÃO QUERO USAR ESSE TRUQUE SUJO”

Numa campanha publicitária em que anuncia o espectáculo “Cábula”, Salvador Martinha afirma que não pode tatuar todas as suas ideias no corpo porque tem 805 milhões de piadas. É uma boa razão para ter uma “Cábula”. No próximo sábado, o humorista não vai apresentar todas essas ideias. Mas promete uma hora e meia de gargalhadas.
Numa animada conversa telefónica mantida com o Diário de Aveiro, Salvador Martinha revela um pouco do que vai apresentar ao público aveirense. Garante que este espectáculo “é muito 2015”. Admite ainda que as piadas que vai apresentar estão em “testes de captação” para um outro espectáculo. Por isso, vão esforçar-se para mostrar o que valem. O aquecimento já começou, e o comediante espera casa cheia.

Diário de Aveiro: Tem programas na televisão, na rádio e ainda junta espectáculos ao vivo. Como é passar os dias a fazer rir as pessoas?
Salvador Martinha: Acima de tudo, fazer rir as pessoas tornou-se no meu ofício. Imagino-me um senhor que mora num atelier e que faz coisas em barro. Só que em vez de fazer coisas em barro faço coisas para as pessoas rirem. Encaro isso com muita normalidade: acordo de manhã, escrevo as minhas coisas e à noite vou fazer rir. No dia a seguir, faço a mesma coisa.

Ainda há lugares para assistir ao seu espectáculo. Como desafiaria o público a ir ver o “Cábula”?
Não tenho muito jeito para fazer isso. Mas o que posso prometer é que as pessoas se vão rir do princípio ao fim. E isso é bom. Além disso, sei que vai estar a chover no sábado. Olha que ideia tão boa, estar abrigado num Teatro. Em vez de estarem na rua, ou numa caixa de cartão, estão ali quentinhos a rir durante uma hora e meia.


Diário de Aveiro


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