AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO É MUITO MAIS FÁCIL

Há muito que o Centro Comunitário da Gafanha do Carmo habituou os seus seguidores nas redes sociais a projectos inovadores, algo polémicos e provocadores, mas nenhum é tão tocante quanto “O que eu (não) sou”. Partilhado no Facebook há poucos dias, já con­ta com centenas de “Gostos” e os comentários são, no mínimo, comoventes.
“O que eu (não) sou” consta de um projecto fotográfico de 33 fotografias a preto e branco, onde os utentes, cada um com a sua limitação, “gritam” de forma silenciosa contra a discriminação. Inspirado e apaixonado pelo projecto “What I be”, o Centro Comunitário pretendeu “construir segurança através das inseguranças de cada um, aceitando a diversidade. A sociedade impõe padrões de sucesso, beleza, felicidade e bem-estar e aceitarmo-nos a nós próprios e aos outros é uma luta diária que se torna cada vez mais difícil. Queremos não só reconhecer as nossas inseguranças, mas também dizer ao mundo que somos muito mais do que isso. Acreditamos que aceitar e amar as pessoas exactamente como elas são é mais fácil, mais feliz e salva vidas”.


Diário de Aveiro


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