REVIGRÉS APRESENTA DUAS NOVAS UNIDADES

Águeda Revigrés apresenta duas novas unidades fabris na celebração dos 25 anos A criação de produtos «mais internacionais para um mercado cada vez mais global« é o mote para a expansão da empresa Revigrés, defendeu ontem o presidente da empresa, Adolfo Roque. Em declarações aos jornalistas durante a apresentação de duas novas unidades fabris do Grupo Revigrés, a Qualipasta e a Revigrés 2, vocacionadas para o fabrico de pasta cerâmica e porcelanato, Adolfo Roque afirmou que «as empresas não se podem bater pelos baixos preços com outras de países com mão- de-obra mais barata, como são os casos do mercado asiático e do leste europeu, já que a qualidade técnica não é como a nossa«. Para o presidente da Revigrés, a alternativa passa por «apostar num mercado de prestígio, cabendo a todos desenvolver uma campanha de credibilização de Portugal no Mundo«. Coincidindo com as comemorações dos 25 anos, aquela empresa, sedeada em Águeda, inaugurará oficialmente as duas novas unidades no próximo sábado. «Continuar a apostar na internacionalização dos produtos, criando um maior equilíbrio no mercado global«, são os grandes objectivos da empresa «que desde sempre foi grande demais para o mercado interno«, explicou Adolfo Roque. A produção de porcelana para pavimentos e revestimentos, segundo aquele responsável, segue essa filosofia, na medida em que estamos perante «um produto resistente a qualquer temperatura, ideal até para climas de temperaturas baixas«. Para esta produção específica a Revigrés investiu 35 milhões de euros (sete milhões de contos) nas novas instalações, equipadas com «a mais avançada tecnologia a nível mundial«. Construídas numa área total de 115.000 metros quadrados, a Qualipasta e a Revigrés 2 iniciaram os primeiros ensaios há cerca de um ano, estando actualmente já a produzir, suportadas por um complexo sistema de automação e por um quadro de 360 funcionários na totalidade das três empresas do grupo. Segundo dados da empresa, a Revigrés duplicou as suas exportações em 2001, em relação a 2000, num ano que facturou um total de 30 milhões de euros (seis milhões de contos), prevendo chegar ao final deste ano com uma facturação a rondar os 38 milhões de euros (7,6 milhões de contos). Lusa (8Mai / 12:35)
Diário de Aveiro


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