O PCP questiona o Governo sobre a gestão de pessoal no hospital de Aveiro tendo por base a realidade quanto às horas extraordinárias. Desta vez, em análise está o serviço de Ortopedia que tem, segundo o PCP, “necessidade de recorrer constantemente ao trabalho extraordinário de enfermeiros para preencher escalas de serviço programado”.

Um caso que foi abordado recentemente pelas estruturas sindicais alegando “exaustão física e psicológica de vários profissionais que acabaram por ficar de baixa e a impossibilidade de poderem ser gozadas as férias a que qualquer trabalhador tem direito”.

No serviço de Ortopedia trabalham, segundo o PCP, 33 enfermeiros mas “apenas 25 se encontram na prestação de cuidados e a realizar horários por turnos”.

Sem ter respostas para o problema ou sinais de resolução, o PCP decidiu avançar para as perguntas ao Governo.

“Que avaliação faz o Ministério da Saúde sobre esta situação e sobre as consequências que ela comporta na qualidade do serviço prestado à população por aquele serviço”; “Que pensa o Ministério da Saúde fazer junto do Conselho de Administração do CHBV para resolver no curto prazo esta gritante carência de enfermeiros” e “que garantias pode o Ministério da Saúde dar a estes enfermeiros relativamente ao pagamento das milhares de horas extraordinárias em débito” são as três questões apresentadas.