ÁGUEDA: QUESTÕES DO HOSPITAL NÃO SE RESOLVEM “COM PETIÇÕES OU MANIFESTAÇÕES” – PSD.

O PSD de Águeda demarca-se da manifestação de sexta-feira convocada pelo autarca de Águeda, Gil Nadais (PS), e diz que não faz sentido falar em encerramento do Hospital de Águeda quando o Governo tem garantido que não há intenção de fechar a unidade.

“Respeitamos todos aqueles que aderirem a esta Manifestação pois acreditamos que o fazem com boa fé e preocupados com esta matéria. Mas, oportunamente transmitimos ao Senhor Presidente da Câmara de Águeda, Dr. Gil Nadais, a nossa indisponibilidade para participar na manifestação convocada, por não reconhecermos a validade dos argumentos e a oportunidade da mesma”, revela a concelhia do PSD.

Os Sociais Democratas dizem que não houve qualquer debate em reunião de Câmara sobre a questão e que a manifestação foi apresentada como facto consumado. Ainda assim houve registo da presença de figuras do universo Social Democrata na manifestação de sexta-feira.

“Não acreditamos que o Presidente da Câmara esteja de boa fé nesta iniciativa uma vez que tem conhecimento e a confirmação que o Hospital de Águeda não vai encerrar posição assumida pelo Senhor Secretário de Estado da Saúde em plenário decorrido na Assembleia da República, onde devemos referir também que o respectivo Plano sobre o Centro Hospitalar do Baixo Vouga não está encerrado e existem fortes indicações para que o Hospital de Águeda venha a manter importantes serviços prestados à Comunidade”.

A concelhia do PSD lembra que “a reestruturação que passou pela criação do Centro Hospitalar do Baixo Vouga foi uma decisão tomada pelo Primeiro-Ministro, José Sócrates, com a cumplicidade do Presidente da Câmara de Águeda, ambos do Partido Socialista, onde passados os 8 últimos anos foi impotente para conseguir inverter esta situação, tendo uma postura de ruptura total com o atual Governo”.

Carlos Franco apela ao diálogo e diz que “estes assuntos” não se resolvem “com petições ou Manifestações”. Acusa Gil Nadais de “tentativa de manipulação da opinião pública”.


Diário de Aveiro


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