DEPUTADOS DO PSD EXORTAM GOVERNO A RESPEITAR RESOLUÇÕES DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA SOBRE O 'PÓRTICO DO ESTÁDIO'.

Os Deputados do PSD eleitos por Aveiro insistem na importância da implementação de um novo sistema de portagens nas antigas SCUT, tendo como mote a eliminação do conhecido como “pórtico do estádio”, na A25, entre Esgueira e Aveiro Nascente.

Os parlamentares social democratas dirigiram uma 'Pergunta' ao Ministério da Economia, interrogando sobre se a tutela está empenhada em respeitar as resoluções da Assembleia da República sobre esta matéria.

No texto que suporta a iniciativa, os deputados do PSD assumem a “perplexidade” com que receberam do Gabinete do Ministro da Economia a resposta a uma 'Pergunta' que fora feita sobre o referido pórtico, em Setembro de 2012. Nessa resposta, a tutela revela não estar prevista, de momento, qualquer outra alteração ao regime de portagens existente.

A “perplexidade” agora invocada pelos Deputados aveirenses reside no facto de “se ignorar por completo as referências que o Governo, nomeadamente através da tutela da atual Secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, tem feito em relação a um novo regime de cobrança das portagens nas antigas SCUT que estará para entrar em vigor”. “Aveiro é a única cidade do País a possuir uma via intra-urbana com portagem. Seria o mesmo que portajar a Segunda Circular em Lisboa ou a VCI no Porto, ou o acesso aos Estádios do Sporting, do Benfica ou do Porto, aliás os sócios e simpatizantes do Beira-Mar devem ser os únicos no País que pagam portagem para assistirem a um jogo do seu clube em casa” – afirmam os deputados do PSD, acrescentando que “o pagamento de portagens nas SCUT aumentou de forma muito significativa a utilização da EN 109 e de arruamentos interiores das freguesias de Cacia e Esgueira”.

Os deputados do PSD interrogam, assim, a tutela sobre se conhece em detalhe a situação descrita e se tem o Governo preparado um novo sistema de portagens nas antigas SCUT que possa minimizar injustiças. Por outro lado, querem saber do Ministério da Economia se está este “disposto a respeitar as Resoluções da Assembleia da República sobre esta matéria, que tiveram o condão de reunir consenso extraordinariamente alargado das diversas forças políticas”.


Diário de Aveiro


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