A cidade de Lobito, em Angola, acolhe o VII congresso da Associação dos Portos de Língua Portuguesa (APLOP). Estruturas portuárias de países de língua oficial portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe e Timor Leste) estão reunidos, durante dois dias, para debater os problemas e os desafios que se colocam aos Portos dos Países de Língua Portuguesa nos próximos dez anos, e as estratégias e políticas a adotar tendo em vista o reforço das relações comerciais entre estes países.
O presidente da organização, José Luís Cacho, que é presidente da administração dos portos de Aveiro e da Figueira, acredita que o caminho é de fortalecimento dos laços.
“É nossa firme convicção de que o VII Congresso da APLOP prosseguirá o esforço tendente a fortalecer o Cluster Portuário dos Portos de Língua Portuguesa, fomentando relações comerciais entre as Comunidades Portuárias da APLOP”. Cacho acredita que há “condições para progredir”.
Os trabalhos começam com a apresentação do estudo de mercado APLOP. Durante a tarde será apresentado o plano de investimentos nos portos de Angola e a nova legislação portuária do Brasil.
A iniciativa, dirigida a decisores políticos, empresários, professores universitários e investigadores ligados às atividades do Mar, do Transporte Marítimo, dos Portos, da Logística e do Transporte Ferroviário, interessados nos mercados dos Países de Língua Portuguesa, conta com uma sessão de abertura e outra de encerramento, presididas por altas individualidades dos países de língua portuguesa, bem como sete sessões de trabalho e uma visita ao Porto do Lobito. Diário de Aveiro |