O Reitor da Universidade de Aveiro diz que é necessário aprofundar a relação com a cidade nos próximos anos numa referência também ao poder político. Manuel Assunção deu uma entrevista ao Diário de Aveiro em que aborda o recente ciclo eleitoral. Diz confiar que a eleição de Ribau Esteves possa ajudar a consolidar o modelo de desenvolvimento sublinhando a importância dos 15 mil alunos da academia na economia regional. Não esconde que esse quadro de aproximação seria também possível com Eduardo Feio e não deixou de criticar a forma como a autarquia se ausentou das sessões públicas da Universidade nos últimos anos.
Sobre o futuro da UA diz que a aposta está centrada na qualidade. “Temos de fazer melhor, não temos de fazer necessariamente mais. Temos de ter melhores alunos, temos que publicar melhor… Não devemos deixar de ter em atenção que a situação demográfica do país é má. Embora haja, ainda, uma margem de compensação possível através de mais gente que acaba o secundário, verifica-se que o número de candidatos ao ensino superior tem sofrido cortes sucessivos. Nós não vivemos numa bacia demográfica tão densa assim, em comparação com Porto, Lisboa ou o próprio Minho. Apesar disso, o nível das entradas está mais ou menos estabilizado. Neste momento existe a pressão para fechar cursos que tinham um número muito diminuto de alunos. Nós queremos ter bons cursos, relevantes e atrativos”. Diário de Aveiro |