SUCATEIRO JULGADO POR FURTOS DE MEIO MILHÃO DE EUROS

O sucateiro Vítor Fardilha, de 35 anos, estabelecido em Esmoriz, encabeça um grupo de arguidos acusados de actuar em bando para furto e receptação de materiais ferrosos cujo valor e prejuízos ascendem a cerca de meio milhão de euros e começarão a ser julgados na próxima semana no Tribunal de Ovar.
Os furtos mais avultados e os principais prejuízos terão sido causados às três operadoras de telemóveis, como baterias de estações da TMN em Matosinhos e da Optimus em Santo Tirso e em Matosinhos, além de duas estações da Vodafone, em Estarreja, Santo Tirso e Trofa.
A EDP e a empresa das Águas de Entre Douro e Paiva terão sido igualmente lesadas, assim como o Parque Desportivo de Sanfins (Lourosa), para além de uma vivenda em Paramos (Espinho), de postos de transformação da EDP em Paços de Brandão, São João de Ver, Souto, Nogueira da Regedoura e na Maia, bem como materiais em ferro furtados de casas em construção em vários concelhos da zona Norte do distrito de Aveiro e ainda de uma empresa em Águeda.
A acusação do Ministério Público de Coimbra, à qual o Diário de Aveiro teve acesso, refere que Vítor Fardilha “incitaria” um grupo de cerca de duas dezenas de homens e mulheres, a maioria dos quais são toxicómanos, no sentido de furtarem materiais ferrosos, para venderem àquele sucateiro, desde pelo menos Agosto de 2001 até terem sido detidos em Junho de 2012.


Diário de Aveiro


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